As primeiras espingardas surgiram no início de 1600. As de dois canos apareceram em 1873. Já a primeira espingarda moderna de repetição, não tem martelo, e foi fabricada em 1904.
No início do século, eram bastante populares. Muitas pessoas gostavam tanto das suas espingardas que as levaram para a Primeira Guerra Mundial ao invés dos rifles, atribuindo-lhes o apelido de trench guns, em português, armas de trincheira. Desde então, elas fazem parte do arsenal militar e também do dia-a-dia de muitos civis.
O nome da arma vem do sistema de nomenclaturas para armas de cano de alma lisa utilizado em países que adotam a língua inglesa.
O poder de fogo da espingarda calibre 12 está relacionado à utilização que se pretende fazer dela e, mais especificamente, ao tipo de munição a ser empregada. Há duas opções principais de cartuchos a serem utilizados: chumbo e bala, conhecido como balote.
Existem vários tipos de cartuchos de chumbo disponíveis no mercado, com variações em razão do tamanho dos bagos, sendo os menores mais utilizados em modalidades esportivas como o tiro ao prato e na caça de pequenos animais. Os maiores são mais utilizados na defesa pessoal, em operações policiais e manobras militares.
A arma apresenta semelhança com os mosquetes e arcabuzes, mas o verdadeiro antecedente da doze é o bacamarte, uma arma de fogo de cano longo, mais alargado na boca e com a coronha reforçada. A cultura popular costuma apontar que a boca em formato de funil servia para espalhar o tiro, no entanto, ela servia mesmo para facilitar o carregamento da arma na tensão do combate ou a bordo de navios.
fonte: Ctca